segunda-feira, 29 de junho de 2009

DANDO IDEIAS


Todas as pessoas precisam de viver em espaços que julguem confortáveis e que cumpram com suas utilidades e objetivos. Publicações de decoração e arquitetura no mundo todo é sempre um filão altamente rentável às editoras pois além dos profissionais e de toda clientela que clamam por novidades infindas tem os comerciantes e fabricantes de produtos e serviços que buscam encontrar através dessas publicações os clientes e a fidelização. O Brasil tem um mercado sempre crescente de consumidores e criadores de mais publicações e mostras de decoração. Tem também ao mesmo tempo um mercado consumidor ativo e ávido por novidades. Escolas técnicas e universidades são criadas todos os anos colocando mais e mais profissionais no mercado. Como em todas as áreas a disputa por clientela é acirrada. A classe de Designer de Interiores (Decoradores ou Arquitetos de Interiores) é uma classe ampla que abriga Técnicos em Designer de Interiores e Arquitetos. A Associação Brasileira de Designers (ABD) reúne os profissionais habilitados e atuantes num esforço de regulamentar a profissão e trazer respeito. Por conter em sua cúpula a maioria de Arquitetos os Designers de Interiores (que são a maioria dos associados) nem sempre se sentem realmente representados ou defendidos em seus interesses. As revistas da área privilegiam os profissionais que sejam Arquitetos e menosprezam os Designers e assim disseminam a ideia nos leitores que para se chegar ao resultado criativo que se busca, o profissional que ele tem de buscar é o Arquiteto e não o Decorador (palavra em português que traduz "Designer de Interiores"). E assim ainda temos um longo caminho a percorrer no campo da respeitabilidade. Clientes que buscam profissionais para "darem" ideias - e não comprar um projeto. Arquitetos e Associação de Designers de Interiores que não prestigiam o Designer e sua função primordial. Revistas e veículos de divulgação que embarcam no falso valor do título e não da competência. Tudo isso somado atrasa a evolução do mercado que em se mostrando organizado e confiável se obteriam muito mais lucros e uma clientela mais constante e segura em todos os campos e níveis onde o nosso trabalho se faz necessário.

Vou dar uma ideia: Vamos buscar um caminho honesto que abrace a todos envolvidos e não se exclua ninguém?

3 comentários:

  1. Nós, designers,somos prestadores de serviços e como tal, estamos à somar aos profissionais de arquitetura. Quando a demanda por este tipo de serviço é grande, os arquitetos não se sentem prejudicados.
    Se a profissão está regulamentada ou não é um dos fatores num processo em que a concorrência e a divulgação é que resultarão em ganhos reais para todos nós.

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Quem experimentou os serviços de um bom designer tornou-se automaticamente um divulgador de nosso trabalho. A concorrência e a divulgação dos potenciais de nossa profissão é que resultarão em ganhos reais para todos nós designers.

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